Good evening

𝐌𝐨𝐨𝐧 𝐇𝐚𝐞𝐫𝐢𝐧.

𝐂𝐮𝐫𝐢𝐨𝐬𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬.

𝐂𝐨𝐧𝐞𝐱𝐨̃𝐞𝐬.

𝐒𝐞𝐥𝐟-𝐏𝐚𝐫𝐚.

Recently played

ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE MOON HAERIN★ Sua família é a coisa mais importante para si.
★ Gosta muito de sair pelos lugares fotografando coisas que achou interessante.
★ Seojun é a única pessoa que ela chama apenas de “oppa”, outros homens que são próximos recebem o honorífico junto do nome, mas apenas o seu irmão é o seu oppa.
★ Com a família e com quem a conhece de uma forma mais íntima é uma pessoa completamente da qual costuma mostrar para os estranhos. Quando está com as pessoas que gosta, é um raiozinho de sol, já com os estranhos, acaba assumindo uma personalidade mais fria.
★ Quando criança sofria de muitas crises de asma, o que a levou a praticar alguns exercícios físicos para que suas crises melhorassem. Aquilo lhe ajudou bastante, e mesmo depois de anos, ela continua praticando alguns. Atualmente, sua asma está controlada, aparecendo na maioria das vezes em situações extremas ou que mexam com o seu emocional.
★ Por manter uma vida ativa, ela gosta muito de comer. As vezes de uma forma preocupante, levando as pessoas a imaginarem para onde vai tanta comida.
★ Apesar de ter sido uma boa aluna em relação às notas, Haerin foi parar na diretoria várias vezes por brigar com alguns valentões.
★ Ela é uma pessoa muito corajosa, dificilmente tem medo de alguma coisa.
★ Já tentou fazer uma caixa entomológica para um trabalho de ciências ainda no fundamental. Mas acabou dando dores de cabeça para seus pais quando começou a trazer diversos insetos ainda vivos para dentro de casa.
★ Quando terminou o ensino médio, trabalhou efetivamente por 1 ano em um dos restaurantes dos pais enquanto se preparava para a prova da polícia.
★ Algumas pessoa da policia a chamam de cachorro louco, o motivo? Um dia foi impulsiva demais e quase arrancou a orelha de um detido com uma mordida.
★ Sempre toma uma xícara de leite com lavanda antes de dormir.
★ Gosta muito de flores.
★ Odeia mais que tudo tomar remédio e tem dificuldade em engolir comprimido.
★ Já trabalhou em um parque aquático durante as férias, ainda no ensino médio, como salva-vidas.

Player +18, ela/dela : Não possuo nenhum tipo de gatilho, mas gosto de quando temas sensíveis são falados previamente, apenas para que eu saiba como abordar o tema da forma correta. E caso alguma atitude da Haerin lhe incomode em algum momento, por favor, não deixe de me avisar para que mantenhamos uma boa relação!Não possuo nenhuma conexão feita para a Haerin, entretanto, tenho algumas ideias relacionadas ao fato dela ser segurança que podem ser desenvolvidas, caso tenham o interesse, que são:★ Personagens que são do mundo do crime e ficam intrigados com o fato de uma policial estar trabalhando ali, já que ninguém além de sua família vai saber de sua suspensão. O que ela poderia estar fazendo ali? Está investigando alguém? Ou ela foi demitida?
★ Personagens que já conheceram ela em algum outro momento. Em alguma delegacia? Nas ruas de Seul? Em uma festa em que a polícia foi chamada? Apenas um velho conhecido?
★ Personagens que estão com algum problema e acham que ela pode ajudar. Perdeu seu gatinho? Sua bolsa? Chame a Haerin!
★ Algum personagem que ela vê através das câmeras de segurança tendo alguma atitude suspeita e vai averiguar a situação.
Além delas, aceito qualquer outro tipo de interação, amigos de bar, amigos para sair para lugares aleatórios, qualquer situação! Podem usar e abusar dela para o que quiserem, ela é pau pra toda obra e eu vou adorar ajudar no desenvolvimento, ou não, dos personagens de vocês!

Na corda bamba.TW: nenhum identificado!24 de fevereiro de 2025.— Praticamente três meses, Moon. Tudo isso e o que você tem? Apenas conversas triviais? Relatórios vazios? Você já deveria estar no meio daquela família, não à margem como uma espectadora!Haerin apertou os lábios ao ouvir aquilo, se encolhendo dentro de suas vestes, se sentindo miúda diante daquela situação. Não era como se não estivesse tentando, mas era difícil demais ter contato com aquela família. Por causa da rotina, ela tinha seus afazeres como segurança do condomínio e no tempo livre, tentava ao máximo investigar os Kim’s. Não era uma tarefa simples se misturar como ela gostaria, havia trocado algumas palavras, mas havia feito o mesmo com vários outros moradores. Como poderia se infiltrar totalmente naquele lugar?— Senhor, eu estou-— Está falhando, isso sim — o homem de meia idade a cortou, jogando o relatório sobre a mesa, o que a fez engolir em seco. — Entende que mandamos você porque confiamos e achamos que uma mulher conseguiria se aproximar melhor, certo? Que seria menos suspeita? Mas parece que você mesma comprou essa ideia de que é só uma peça decorativa naquele lugar.Um sentimento cresceu em seu peito, o que a fez apertar os punhos fortemente. Queria revidar, mas sabia que retrucar agora só pioraria as coisas.— Eu… Estou tentando — disse de forma baixa, controlando o tom.O homem soltou uma risada seca.— "Tentando" não basta. Você precisa dar um jeito de entrar naquela casa, de ganhar a confiança deles e descobrir, pelo menos, uma prova de tantas coisas que eles fazem por baixo dos panos! — exclamou. Se continuar assim, vou ter que tirar você da missão. E se isso acontecer, não pense que vai para outro caso interessante, vai ter que esquecer essa história de ser promovida e ser uma detetive. Vai voltar para a delegacia. B.O.s, depoimentos, patrulha, essa vai ser sua nova rotina.Isso doeu mais do que ela esperava. Haerin não queria falhar. Não havia nenhum problema em ser uma policial que realizava aquelas tarefas, mas, naquele momento, os planos de Haerin eram outros. E saber que tudo aquilo pelo o que estava batalhando parecia escorrer por entre seus dedos lhe deixava desesperada. Além de que não queria ser lembrada como a policial novata que não conseguiu entregar o que prometeram, mesmo deixando muitos com expectativas.— Por favor, me dê mais tempo — pediu, mantendo o olhar firme.Ele estreitou os olhos, analisando-a por um instante,— Me traga uma informação útil no próximo mês. Você terá um mês, ouviu bem? Caso contrário, você já sabe.— Muito obrigada, senhor! — A mais nova entre os dois concordou rapidamente, fazendo uma reverência quase exagerada por estar aliviada. As coisas ainda não estavam perdidas, certo?Saiu da sala em passos apressados, mas os diminuiu assim que obteve uma distância segura. O ar parecia mais pesado para ela, e o gosto amargo da bronca ainda queimava em sua garganta. E, provavelmente, queimaria por alguns dias. Parecia que todo o tempo que estava naquele condomínio não havia servido de nada, e que todo o seu esforço havia sido jogado no lixo.Passou as mãos pelo rosto e soltou um suspiro longo, tentando afastar aquele aperto no peito por toda aquela frustração. Mas então deu um passo para o lado, e quase trombou em alguém.— Opa, calma aí!Aquela voz grave fez seu estômago revirar de maneira ansiosa. Ela levantou o olhar e deu de cara com 𝒆𝒍𝒆.Kang Eunho.Com seus 1.80 de altura, porte firme e um olhar sempre atento. Era um dos melhores detetives daquela delegacia, com inúmeros casos resolvidos e méritos recebidos ao longo de toda a sua perfeita carreira. Além de ser o homem que fazia seu coração disparar no peito, mesmo quando não dizia nada.— Foi feio lá dentro? — ele perguntou, inclinando levemente a cabeça.Haerin hesitou por um segundo, mas não adiantava disfarçar.— É… Bem feio — resmungou ao cruzar os braços.Eunho soltou um som baixo, quase um riso, e ela sentiu o rosto esquentar ao estar ouvindo aquilo tão de perto.— Ele pega pesado as vezes, mas você não é do tipo que desiste, não é?O jeito casual como ele disse aquilo fez algo dentro dela apertar. Ele sabia daquilo? Não era um elogio óbvio, mas foi o suficiente para o coração dela dar um salto inesperado. E antes que pudesse dizer qualquer coisa, sentiu o toque leve dos dedos dele afastando uma mecha solta do cabelo dela, roçando de leve sua têmpora.— Você vai dar um jeito nisso, eu sei. — disse ele, antes de dar um leve aceno com a cabeça e seguir pelo corredor extenso.A mulher ficou ali, congelada por um segundo, sentindo o coração batendo mais rápido do que deveria. O que foi aquilo? Precisava se recompor urgentemente. Soltou o ar devagar, fechou os olhos por um instante e depois seguiu seu caminho. Precisava pensar em algo, afinal, precisava ter resultados, teria que dar um jeito em toda aquela situação.Nem que precisasse quebrar algumas regras para isso.

Cartas de Chocolate.Olá, meu primeiro amor. Você foi a pessoa pela qual eu perdi várias noites de sono ao tentar entender o sentimento que crescia dentro de mim. Achava que podia ser errado sentir algo assim, mas aos poucos, vi como era bonito poder amar você. Foi suave e delicado, assim como um chocolate branco. Gostava de como as coisas funcionam entre a gente, por mais que eu nunca tivesse te contado nada por puro medo. Acho que deveria ter te contado sobre isso, não é? Apenas para ver o que teria acontecido. Como teria sido? É uma pequena que nunca vou poder falar com você sobre isso, mas fico feliz em saber que fiquei ao seu lado e te observando em seus dias mais radiantes, esses momentos sempre ficarão guardados em um lugar especial no meu coração.𓏲˚ ۪ ♥︎ ݁⸝⸝⸝ ⑅Olá, meu futuro amor. Você é uma incógnita para mim, porque não sei se de fato existe ou é apenas uma certa obsessão da minha cabeça. Parte de mim acredita que não é real, e sim apenas algo que me faça ter foco em algo que quero para mim. Todas as dicas apontam que não é algo recíproco, e que nunca será, eu sei. Mas por que continuo tentando insistir nisso? Se realmente não existir no momento, eu não faço ideia de como e nem quando vai aparecer em minha vida. Mas, vez ou outra, eu já cheguei a imaginar como nossos caminhos podem se cruzar, acredita? Às vezes sou um pouquinho sonhadora, talvez até um pouco ingênua. Mas eu sei que, no fim, o momento real será muito mais inesperado e especial do que qualquer sonho, mesmo que seja a coisa mais simples possível. Espero que o nosso amor seja como um chocolate meio amargo, que tenha um equilíbrio entre a doçura e a intensidade, forte o suficiente para marcar, mas suave o bastante para acalmar. Também sendo suave e delicado, que me faça sentir as famosas borboletas no estômago com um simples toque, e que possa sumir, pelo menos temporariamente, com todos os meus problemas com apenas o calor de seus braços.

Um plano infalível?TW: nenhum identificado!13 de março de 2025.Foi durante a sua ronda pelo Mount Olympus que Haerin pensou sobre o tempo que estava naquele condomínio de luxo, já faziam meses que havia se mudado para aquele lugar, e desde então não houve nenhum avanço significativo na sua investigação sobre a família Kim. Era relativo o tempo de duração de uma investigação, dependia de muitos fatores, podia durar menos de um mês ao mesmo tempo que poderia durar anos. Não tinha nada certo, cada caso, definitivamente, era um caso com suas próprias particularidades. Ela entendia aquilo, mas a mulher havia se tornado um grande poço de frustração, ela tinha um objetivo claro, quanto iria demorar para que ela finalmente o atingisse? Além disso, o seu prazo estava acabando. Precisava arranjar algum jeito de resolver, pelo menos que pouco a sua situação em relação ao seu chefe.Enquanto caminhava sem rumo pelo bloco durante aquela noite seus olhos acabaram parando no lago de carpas que existia ali. Os peixes brilhavam sob a iluminação posta no local, deslizando pela água como se o mundo fosse deles. Era um lugar muito bonito, assim como o simbolismo que aqueles animais aquáticos possuíam. Por um momento, ela ficou ali, apenas observando o movimento das águas. Até que algo surgiu em sua mente.— Elas parecem ser de muita importância para o Sr. Song… Se algo acontecesse com elas… Eu nem sei o que ele seria capaz de fazer... — murmurou para si mesma ao mordiscar seu lábio inferior, lembrando de como aquele lago parecia receber muito carinho de muitos moradores de diferentes idades, especialmente de seu cuidador.Deu um passo para trás, como se um plano começasse a ser criado em sua mente, na mesma medida que um sorriso brotava em seu rosto. E se aquelas preciosidades sumirem do nada? Seria questão de tempo para que o amoroso Sr. Song notasse o sumiço de algumas delas e fizesse um verdadeiro escarcéu alegando que elas foram roubadas por alguém. Mas quem poderia fazer isso? Bem… Seria uma oportunidade perfeita para ser colocada diretamente na casa dos Kim enquanto tenta descobrir o verdadeiro culpado daquilo tudo.Haviam riscos, obviamente, Haerin sabia disso. Ela teria que ser rápida e meticulosa para não levantar suspeitas sobre si mesma. Teria que organizar um plano perfeito para que tudo fosse do jeito que queria.— Parece uma loucura, mas também é loucura continuar assim, sem nada. — resmungou, tirando seu celular do bolso de sua calça e realizando uma ligação, que foi completada segundos depois. — Hm… Sunbae? Você conhece alguém que trabalha em um aquário ou que saiba lidar com peixes?

A mansão dos Kim.TW: nenhum identificado!12 de abril de 2025.Finalmente!Depois de praticamente 1 mês desde o início daquilo tudo, Haerin estava pisando dentro da mansão da família Kim. Ela podia ter tentado pensar em uma forma melhor de fazer aquilo, claro que poderia. Pensado em algum plano que não envolvesse as pobres carpas, algo que fosse mais rápido e racional, mas estava tão desesperada que nem pensou nas coisas que poderiam acontecer após aquilo. Ela já não aguentava mais ter que visitar tantas casas e apartamentos ao longo dos dias, saber que aquilo era algo que ela mesma trouxe para si a deixava ainda mais frustrada. Mas aquele sofrimento finalmente iria acabar! Apesar do clima chuvoso que aquele sábado apresentava, ela estava radiante, seus olhos brilhavam e seu interior estava em festa.Juntamente com Dongha, adentrou a residência luxuosa logo após Seoyeon, a governanta da família, funcionária que já havia trocado muitas palavras nas vezes em que se encontravam no condomínio, a fim de descobrir mais coisas relacionadas às pessoas que moravam naquela casa.— Se precisarem de algo, estarei na cozinha. Podem procurar a vontade, não vão encontrar nada, de qualquer forma. — disse Seoyeon educadamente para os dois, que se curvaram brevemente em direção da mulher.Quando ela se afastou dos dois seguranças, Haerin olhou para o mais novo dali, que olhava de forma atenta para a decoração da sala de estar em que se encontravam.— Dongha-ssi? Como vamos dividir? Eu fico com a parte de cima e você por aqui? — perguntou, torcendo para que ele aceitasse ficar naquela parte e ela fosse para a outra, já que sabia que o escritório se encontrava naquela parte da mansão.— Hm, pode ser. — quase agradeceu quando o mais novo disse aquilo, enquanto estava distraído com a decoração luxuosa. Com um sorriso nos lábios, ela subiu as grandes escadas, com passos firmes e não apressados, como se estivesse fazendo algo costumeiro.Quando já estava no andar de cima, ela deu uma olhada ao redor, vendo que tudo se encontrava vazio, sabendo muito bem para onde deveria ir, pelo menos se a planta daquela mansão fosse semelhante a de onde estava hospedada. Com passos leves, ela se aproximou da porta de madeira escura, segurando na maçaneta fria e a girou, ouvindo o trinco girar com um clique sutil.Fechou a porta atrás de si com todo o cuidado que possuía, mas não a fechou completamente, a deixando apenas encostada. De fato era o escritório, entretanto, Haerin se viu travada por um certo tempo, nunca havia feito algo do tipo, o que deveria fazer?— Okay, okay. Documentos, qualquer coisa que seja útil. — repetiu para si mesma indo em direção à mesa que ficava no final daquela sala.Abriu gavetas, pegando os diversos papéis que existiam ali e passando os olhos de maneira apressada tentando encontrar alguma coisa que pudesse ser útil para ela. Em seguida, ligou o computador, sentindo o seu coração disparar com a demora que levava para ligar, ou aquilo tudo era o seu nervosismo falando mais alto? Assim que viu a tela se acendeu, seus olhos se arregalaram. Não havia senha? Tão simples assim?, perguntou surpresa para si mesma. Sem perder tempo, clicou nas pastas salvas. Vários documentos apareceram na tela, títulos técnicos, nomes, datas. Alguns chamaram sua atenção imediatamente, e ela sentiu o estômago revirar. Aquilo poderia ser o que procurava, e seus olhos brilhavam com aquele pensamento.Entretanto, por mais que as coisas estivessem indo bem, passos no corredor lhe tiraram daquele transe. Assustada, ela desligou tudo de forma rápida e se levantar da mesma forma, caminhando até um quadro na parede e parou ali, tentando parecer interessada, com as mãos cruzadas atrás das costas.— Com licença? — Era Seoyeon. — O que faz aqui, senhorita Haerin? Não há nada para ver nesse cômodo.— Eu… Acabei me confundindo. — deu um sorrisinho envergonhado, e ao mesmo tempo nervoso. — Essas casas são tão parecidas, mas a divisão interna de muitas acaba mudando bastante de uma pra outra. Ahm… Esse quadro é bem famoso, não é? — perguntou ao apontar, tentando mudar de assunto.— Gosta de arte? Foi comprado pela Sra. Kim em um leião. — falou se colocando ao lado da segurança.— Em alguns momentos gosto de ler notícias sobre. Foi um quadro bastante comentado em sites, o artista produz telas únicas — improvisou, sem saber se havia falado algo que fazia sentido., não demorando para fazer uma breve reverência em direção à mulher. — Desculpe o incômodo nesta tarde. Acredito que o Donghae também não tenha encontrado nada a respeito das carpas.— De fato. — concordou a mulher. — Mas como o síndico recomendou que seguíssemos o pedido, não teríamos como negar, ainda mais quando ninguém daqui fez tal ato. Por favor. — estendeu uma das mãos, apontando para a porta, quase como um pedido mudo para que Haerin saísse dali. Como não era boba, ela prontamente saiu da sala, sendo seguida por Seoyeon até estar de volta à sala.— Obrigada pelo tempo que nos deu. — se curvou diante da mulher com as mãos juntas em frente ao corpo. — Até mais. — se despediu, não demorando para sair dali.Infelizmente, as coisas não saíram exatamente da forma que gostaria. Mas agora, Haerin sabia que algo existia ali. Por isso, não iria demorar para que voltasse até aquela mansão.# . 𝐄𝐗𝐓𝐑𝐀 𓂃 ★ 𝐏𝐎𝐕 𝟒.𝟏Bem-vindas de volta!TW: Nenhum identificado!19 de abril de 2025.O evento que acontecia nas dependências do condomínio devido a Páscoa era o momento perfeito para que as carpas voltassem ao seu devido lugar. A maior parte da atenção de todos estaria focada apenas nas atrações referentes à data, principalmente em Ágora e no prédio da assembleia, onde elas estavam acontecendo, fazendo com que os blocos, incluindo o Mount Olympus, ficassem mais vazios do que o normal.Haerin sabia que um pensamento que poderia rondar a cabeça de muitos era: Como diabos conseguiram sumir com 15 carpas de uma vez só? Ainda mais de um lugar como Acropolis Complex, que possuía centenas de câmeras espalhadas por todos os blocos? A resposta era bem simples, Haerin e sua mente conseguiram pensar em um plano que, surpreendentemente, acabou dando muito certo. Foram alguns dias até ter tudo organizado, mas de uma forma geral, seus amigos policiais entraram no condomínio com um pequeno caminhão, um igual aos que traziam os estoques das lojas de conveniência dali, mas ao invés dos produtos, dentro dele continua um tanque para que as carpas pudessem ser transportadas tranquilamente. Enquanto eles cuidavam das carpas, Haerin cuidava das câmeras de segurança, onde fez com que uma gravação antiga ficasse rodando no lugar das imagens em tempo real nas telas de pontos estratégicos. Assim, as carpas foram levadas sem que ninguém soubesse como isso aconteceu.Agora, a questão era sobre como iria trazê-las de volta. Os olhos de muitos estavam voltados para aquele laguinho, mas, graças ao evento, esses olhares se relaxaram e deram mais atenção às atividades realizadas. Tinham a oportunidade perfeita.Após o meio-dia um caminhão de entregas entrava dentro do condomínio, mas as pessoas que estavam dentro dele não iriam agir de imediato, iriam apenas esperar um sinal de Haerin para que pudessem fazer o que lhes trouxe ali.— Pode ir almoçar, sunbae. — Haerin falou para seu colega como quem não quisesse nada. — Você me ajudou bastante ontem, não se preocupe, eu cuido das câmeras.— Você tem certeza, Haerin-ah? Já está melhor? — perguntou um tanto preocupado, já que a mais nova não estava em suas melhores condições no dia anterior devido a ressaca.— Absoluta! Pode comer tranquilo. Eu tenho certeza de que, se você for agora, vai encontrar o Sr. Lee almoçando no lugar de sempre. — falou com um sorrisinho sugestivo nos lábios.— Não sei o que está querendo dizer. — disse tentando mostrar indiferença, mas Haerin viu o sorrindo que queria escapar de seus lábios e como a ponta de suas orelhas ficaram vermelhas. — Você… Vai ficar bem mesmo, não vai? Qualquer coisa, é só me chamar pelo rádio, tudo bem? — dizia enquanto se levantava.— Pode deixar! Tenha um bom almoço. — sorriu para ele, acenando quando ele se retirou da sala de monitoramento.
Passaram-se 10 minutos após aquela pequena interação, e tendo certeza de que estava finalmente sozinha, mandou uma mensagem para Sangwoo, seu melhor amigo e policial, e logo a missão de volta ao lar estava sendo iniciada! Um jammer de sinal foi usado para que houvesse uma interferência para bloquear as imagens das câmeras de segurança, que automaticamente ficam travadas. Haerin, fingindo ser alheia de tudo, notou quando as imagens ficaram paradas, dando um leve sorriso ao fingir estar muito interessada em uma prancheta que possuía alguns relatórios sobre o condomínio.
No Mount Olympus, de maneira cuidadosa as carpas foram colocadas de volta ao laguinho localizado no bloco. Elas estavam bem, foram bem tratadas e muito bem alimentadas durante todo aquele tempo em que Haerin tentava ir até a mansão dos Kim. Após cerca de 10 minutos, Carpaccio, Carpeado, Carpim, Carpeta, Carpitcho, Carpuxa, Carpisco, Carpeto, Carping, Carpucho, Carpola, Carpete, Carpincho e Carpina, estavam de volta ao lugar de onde não deveriam ter saído, mas que foram levadas em nome de uma causa maior. Assim que finalizaram o serviço e estavam dentro do caminhão, Sangwoo enviou uma simples mensagem para Haerin “Feito.”— Uh? — fingiu notar apenas naquele momento que as câmeras estavam paradas. — O que é isso? — falou ao se levantar da cadeira, olhando para as câmeras com as imagens travadas, mas antes que pudesse continuar com o fingimento, as imagens voltaram a transmissão ao vivo. Ela deu alguns passos para trás, fingindo confusão, coçando a nuca levemente como quem tenta entender o que está acontecendo diante de si. — Deve ter sido um problema no sinal… — comentou para si mesma, com um sorriso leve nos lábios, quase aliviado.“Sunbae, você também ficou sem internet por alguns minutos? Acho que aconteceu isso por aqui.” Mandou a mensagem para o Sr. Lee, não demorando para receber uma resposta positiva. Pronto, possuía um motivo para aquela falha repentina nos sistemas.Tudo parecia ter ido de acordo com seus planos. Queria gritar com aquele peso enorme saindo de suas costas, agora, ela poderia focar em seu novo passo naquela investigação.E não ia demorar para que ele acontecesse.ATENÇÃO! Nenhuma carpinha foi ferida ou maltratada durante a realização desta missão.

Desmemórias de uma noite.TW: nenhum identificado!13 de novembro de 2025.O grito alto e histérico ecoou da suíte principal para todo o apartamento 442 no quarto andar do Asphodel Meadows naquela manhã de quinta-feira. Haerin se encontrava no centro de sua cama, com o cabelo todo bagunçado, o rosto pálido e uma ressaca que parecia fazer sua cabeça explodir, mas que ela parecia esquecer daquele detalhe por um momento, enquanto olhava em completo horror para o seu melhor amigo, Sangwoo, que estava em sua frente com os braços cruzados depois de explicar toda a situação caótica que protagonizou na noite passada. E o pior de tudo? Ela não conseguia se lembrar de completamente nada do que ele dizia.— Eu não posso ter feito isso. Fala que é uma brincadeira de mal gosto, por favor. — pediu ela, em um tom quase desesperado.— Acha que eu brincaria com uma coisa dessas? Você estava… Realmente louca ontem. Mesmo se eu fosse brincar com isso, não seria com algo assim. — comentou ao se sentar na beira da cama.Ela soltou um gemido, colocando ambas as mãos sobre o rosto enquanto tentava se lembrar de algum vestígio de algum daqueles momentos que seu amigo acabou citando para si. Lembrava que foi um dia difícil, e que foi participar daquele hoesik porque não queria ouvir comentários sobre sua ausência depois, ela ficou quase que isolada no canto da mesa, enquanto observava a sua e outra equipe felizes pela promoção de um colega para uma equipe de detetives.O problema em si não foi, necessariamente, a promoção que ele recebeu, mas sim o fato de ter acontecido em menos de 1 ano em que ele estava na equipe. Ela não conseguia assimilar aquela informação, como que ele havia conseguido aquilo em tão pouco tempo? E porque aquilo parecia sempre ser algo distante para si, apesar de ter bem mais tempo e experiência do que ele? O gosto em sua boca ficou cada vez mais amargo quando assimilou que ele é um ex lutador de judô, que vinha de uma família militar e que, claro, era um homem. E que, independente das coisas que fazia, as coisas não iam ser fáceis para ela como foi para ele. Além disso, também acabou se lembrando das palavras que um vetereno, que não ia muito com a sua cara, lhe direcionou em um tom baixo enquanto todos festejavam: “Poxa, Haerin-ah! Na trave de novo, hein? Ops, acho que nem na trave dessa vez você bateu. Mas não se preocupe, vai ter outros momentos pra você tentar de novo, e… fracassar mais uma vez.”Talvez tenha sido nesse momento que ela tenha perdido a cabeça e começado a beber sem parar, numa forma de lidar com as frustrações e estar naquele ambiente, e quando o botãozinho de autocontrole em sua mente foi desligado e ela começou a falar tudo o que estava preso em sua garganta, mas que nunca deveria ser tido em voz alta diante daquelas pessoas. Só não esperava que tinha sido tantas coisas.Segundo Sangwoo, ela começou batendo as mãos com força na mesa, chamando a atenção de todos quando pediu justificativas plausíveis para aquela promoção. Duvidou da decisão dos seus superiores, disse que podia mostrar para todos o quanto também era forte, que eles eram uns machistas de merda, acusou o líder da outra equipe de usar peruca e que era um corno manso.— Eu vou ser demitida. Exilada. Morta. Tudo ao mesmo tempo! — disse em um tom choroso ao bagunçar o cabelo em pura frustração.— Ei, não é pra tanto!— Eu chamei o velho calvo de corno manso, Sangwoo!— E que ele usava peruca. — pontuou erguendo o indicador. — Ah! Além disso…— TEM MAIS? — gritou.— Tem! Quer dizer, mais ou menos! — olhou para ela com os olhos estreitos. — Quero que você me responda com toda sinceridade.— Tá bem? O que foi? — o olhou confusa.— Você usou alguma substância ilícita ontem?— Claro que não! Acha que eu sou maluca?! — perguntou o olhando de forma indignada, completamente ofendida.— Não! Claro que não! — disse de forma afobada. — É que… Depois disso tudo, você meio que apagou na mesa, mas antes, você não parecia você, parecia até outra pessoa no seu corpo. — deu uma risadinha. — O velho ficou furioso, sabe? E ficou falando um monte de você, que tudo aquilo era um ultraje, que estava com os olhos estranhos e que parecia uma drogada. Talvez outras pessoas já estejam comentando sobre essa possibilidade, então, o chefe da sua equipe, disse que você deveria fazer um exame toxicológico.— Eu fiquei tão descontrolada assim? — perguntou em um tom preocupado, sentindo uma leve vontade de chorar por tudo o que aconteceu.— Infelizmente, ficou. Mas não se preocupe, hm? Logo mais vai acontecer algo e todos vão esquecer sobre isso, ainda mais com o resultado negativo dos exames. — disse para a mais nova de forma positiva ao se levantar. — Tome banho e se arrume, vamos ao laboratório de um amigo meu. Fazemos o exame de sangue rápido e depois vamos tomar café da manhã naquela cafeteria que você gosta. O que acha?Haerin apenas concordou com a cabeça, dando um pequeno sorriso quando o plano final foi dito. Em um suspiro, se levantou e foi até o banheiro que ficava em seu quarto para tomar um banho demorado. Ela sabia que a água não iria resolver o problema, mas gostava da falsa sensação que ela lhe causava diante de tudo. As próximas semanas na delegacia seriam difíceis, ela sabia, mas teria que aprender a lidar com as consequências dos próprios atos, mesmo que não se lembre deles, e esperava que fosse uma tarefa fácil de ser digerida.

Invasão.TW: nenhum identificado.24 de maio de 2025.Haerin estava se esforçando, talvez além do que deveria. Suas horas de sono haviam diminuído de forma drástica, apenas para saber mais sobre a família Kim. Já fazia semanas que os seguia, seus herdeiros, de forma mais específica, visitando os mais variados locais na procura de algo que lhe fosse útil, estava se sentindo uma espécie de stalker, ou algum repórter na busca de um podre sobre algum artista famoso. Enquanto elas os seguia por festas, boates, eventos e até locais em que funcionam jogos ilegais, ela percebeu que os irmãos eram um pouco caóticos, que gostavam de ostentar e mostrar para todos que possuíam dinheiro e poder. Além disso, percebeu como o dinheiro realmente podia comprar o dinheiro das pessoas. Brigas, drogas, apostas. Aquilo era um prato cheio para os blogs de fofoca sobre uma família tão influente, que precisavam ter uma imagem de família perfeita, por mais que já existissem boatos de serem uma família turbulenta, como nunca nada havia explodido? Era óbvio que existiam subornos envolvidos. E por causa daquilo, Haerin precisava de mais. Precisava de algo mais sólido, que não abrisse nenhuma brecha. Algo que não pudesse ser comprado e nem silenciado.

Lar.TW: nenhum identificado.xx de xx de 2025.

xxxxTW: morte, menção à suícidio.xx de novembro de 2025.